Havanna lança modelo de franquia de R$ 87 mil
Rede oferece formato que mescla café e quiosque e loja completa. Meta é atingir 320 unidades no Brasil nos próximos 5 anos.
A Havanna, empresa argentina criada em 1947 e conhecida por seus alfajores e doce de leite, dá um passo importante em seu plano de expansão no Brasil. Presente no país desde 2006, a rede entrou recentemente no sistema de franquias. A marca oferece três formatos diferentes, sendo que a mais barata delas – um quiosque – tem um valor de investimento inicial bastante convidativo: a partir de R$ 87 mil.
Segundo Conceição Cunha, diretora da marca, a Havanna levou oito anos para franquear o negócio em terras brasileiras por dois motivos: conhecer o perfil do consumidor do país e posicionar a marca no mercado local. Nesse tempo, abriu 28 operações próprias.
O sistema de redes foi lançado em outubro. O primeiro modelo de franquia é um quiosque, que vende apenas os produtos da Havanna – além do doce de leite e dos alfajores, a marca produz chocolates, biscoitos e guloseimas sazonais, como panetones e ovos de páscoa. O segundo também é um quiosque, mas preparado para vender drinks com café e servi-los em mesas. Por fim, o último é uma cafeteria completa.
Para abrir uma operação, os empreendedores devem passar por um processo de seleção, pois a rede recebe muitos contatos de pessoas com interesse em abrir uma unidade. "Entre 2006 e 2014, mesmo sem termos uma franquia, recebemos 3,2 mil pedidos de franquia", afirma Conceição.
O custo de implantação de uma franquia varia entre R$ 87 mil (para abrir um quiosque) e R$ 270 mil (para uma cafeteria completa). Os franqueados devem arcar, periodicamente, com o pagamento de royalties e uma taxa de propaganda. A franqueadora prevê que o prazo médio de retorno do investimento, no caso do quiosque, é de 24 meses. Por sua vez, o prazo da cafeteria é de três anos, em média.
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Formato de "café-quiosque" da Havanna (Foto: Divulgação) |
De outubro para cá, a Havanna já abriu cinco franquias e hoje tem 33 operações. Até o fim de 2015, a expectativa é atingir 40. No longo prazo, a meta é mais agressiva: chegar a 320 unidades nos próximos cinco anos. A princípio, a previsão é de que os quiosques e cafeterias sejam abertos no Sudeste e no Distrito Federal e, com o passar do tempo, inclua todas as regiões do país.
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